Especialista esclarece como usar enxaguante buca de forma segura
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Mestre da Faculdade Anhanguera, explica a efetividade dessa substância na saúde bucal
No mundo da saúde bucal, os enxaguantes sempre estiveram presentes como um suposto aliado na batalha contra problemas como a gengivite e o mau hálito. O uso do enxaguante bucal é um tema que sempre gera dúvidas entre pacientes e profissionais. Afinal, o produto é realmente necessário ou pode trazer riscos à saúde bucal quando usado de forma inadequada?
A mestre e coordenadora do curso de Odontologia da Faculdade Anhanguera, Veridiana Freitas, explica que o enxaguante pode ser um importante aliado, desde que utilizado de maneira correta e com orientação profissional. “Os enxaguantes bucais têm sua eficácia comprovada no controle da placa bacteriana e na prevenção da gengivite. No entanto, seu papel é complementar, e não substitutivo da escovação e do fio dental”, ressalta a especialista.
Entre os princípios ativos mais usados, a clorexidina é uma das mais eficazes contra a gengivite, mas deve ser utilizada apenas por períodos curtos e sob orientação profissional, ela auxilia no combate às bactérias e inflamações gengivais. Apesar disso, a professora alerta que o uso prolongado sem acompanhamento pode causar desequilíbrio na microbiota oral e até manchas nos dentes.
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Outro ponto de atenção é a presença de álcool em algumas formulações, que pode irritar a mucosa bucal e causar sensação de ardência. “O ideal é optar por versões sem álcool, especialmente em casos de sensibilidade ou uso frequente”, orienta Veridiana. “Cada paciente tem uma necessidade diferente — por isso, a escolha do enxaguante e a frequência de uso devem ser sempre individualizadas e orientadas pelo cirurgião-dentista.”

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De forma geral, o enxaguante bucal continua sendo um importante recurso na rotina de higiene oral, desde que usado com consciência e sob orientação profissional. A boa escovação, o uso do fio dental e visitas regulares ao dentista continuam sendo os pilares essenciais de uma boca saudável.
Fonte: Revista IstoÉ




