Roqueiros, jogadores e até condenado por estupro: os famosos que se tornaram pastores

Deixar a fama para seguir o caminho da fé é uma realidade para vários artistas e atletas no Brasil. Cantores como Baby do Brasil, Rodolfo Abrantes e Waguinho, além do ex-jogador Kaká, trocaram os holofotes pelos púlpitos e agora exercem funções de liderança em igrejas. Suas cerimônias religiosas, no entanto, mantêm elementos de seu passado famoso.

Baby do Brasil, que se intitula “popstora”, fundou seu próprio ministério. Seus cultos são marcados por polêmicas, incluindo momentos de “cura gay” e declarações como o pedido para que vítimas de abuso perdoem seus agressores. Já Rodolfo Abrantes, ex-vocalista dos Raimundos, dedica-se à igreja Bola de Neze e até declarou que não conseguiria “se olhar no espelho” se voltasse à carreira anterior.

Kaká, eleito o melhor do mundo em 2007, também abraçou o ministério pastoral. Em cultos, como um em Sorocaba relatado pelo ge, chega a fazer embaixadinhas antes das pregações e autografa camisas de futebol. O ator Felipe Simas é outro que divide a carreira artística com a religião, atuando como palestrante na Comunidade Presbiteriana da Barra.

Waguinho, ex-integrante do grupo Os Morenos, hoje pastoreia na Assembleia de Deus, com cultos focados no “sobrenatural”. O bolsonarista Daniel Alves, que chegou a ficar preso por estupro, mas foi absolvido após mais de um pela Justiça espanhola, também foi visto pregando em uma igreja em Barcelona, onde afirmou: “Eu sou uma prova disso, porque aquilo que Deus promete é o que Deus cumpre”.